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Causas da Infertilidade

A chance de um casal saudável engravidar é de 15 a 25% por mês. Após 1 ano de tentativa, a taxa cumulativa de gestação chega a 80%. Assim, a infertilidade é definida como a incapacidade de obter gestação após 12 meses de relações sexuais sem o uso de qualquer método contraceptivo. Após este ano, o casal que está tentando engravidar e não obteve sucesso, deve buscar atendimento médico especializado para definir se existe uma causa definida. Mulheres que estão tentando engravidar e tem mais de 35 anos devem iniciar a investigação para infertilidade já após 6 meses de tentativa. Quando o casal já sabe que possui alguma causa definida para infertilidade, como endometriose severa, atraso menstrual importante, alterações no espermograma, não há razão para adiar a investigação
As causas de infertilidade podem ser divididas em quatro grandes grupos:

• Fatores tubo peritoneais – entram neste grupo as sequelas de doença inflamatória pélvica, endometriose e obstrução tubária (das trompas).

• Fatores masculinos – neste grupo encontam-se alterações no numero, na motilidade e na morfologia dos espermatozóides.

• Fatores hormonais – aqui encontram-se os distúrbios da ovulação, síndrome dos ovários policísticos, alterações nas dosagens de prolactina e de hormônios tireoidianos, entre outros.

• Fatores desconhecidos: quando a investigação não identificou o fator causador da infertilidade.

Investigação

O primeiro passo na investigação do casal com dificuldades para engravidar é uma consulta médica onde uma história detalhada e um exame físico são necessários. Como exemplo, na mulher, é importante conhecer o histórico de infecções que possam sugerir doença tubária ou irregularidade menstrual, saída de secreção láctea pelos mamilos ou fogachos (ondas de calor) que podem indicar disfunções hormonais. No homem o histórico de infecções, abuso de cigarro, álcool, presença de varicocele ou procedimentos cirúrgicos no testículo ou bolsa escrotal, por exemplo, pode sugerir fatores masculinos relacionados com a infertilidade.
Após a entrevista, podem ser solicitados exames para confirmação da causa da infertilidade.

Exames

Existe uma enorme quantidade de exames que podem ser solicitados na investigação da infertilidade, entretanto cada casal tem a sua particularidade e os pedidos devem ser feitos de forma individualizada, evitando exames desnecessários.

Ultrassonografia Transvaginal – Consegue avaliar o útero e os ovários, procurando identificar biomas, pólipos ou cistos nos ovários

Espermograma – Avalia a quantidade de espermatozóides, morfologia e motilidade, além do outros parâmetros da análise seminal. A Fertilizare possui os equipamentos, equipe especializada e local adequado para atender e realizar espermogramas e é o único laboratório na região que oferece o resultado do espermograma após o processamento seminal.

Exames Hormonais – Podem ser necessário a realização de dosagens hormonais caso a mulher apresente irregularidade menstrual, saída de secreção látea pelo mamilo ou fogachos (ondas de calor). Nos homens podem ser necessário no caso de contagem baixa de espermatozóides.

Histeossalpingografia – É um exame radiológico em que um contrate é injetado no interior da cavidade uterina e serve para avaliar a cavidade uterina e a permeabilidade das trompas.

Videolaparoscopia – Exame realizado em centro cirúrgico com uso de anestesia para avaliar a forma e a permeabilidade das trompas uterinas e do útero, por meio de uma câmera. Técnica utilizada quando existe dúvida no exame de histerossalpingografia ou quando existe uma forte suspeita de alteração nas trompas ou de endometriose. Em alguns casos, o tratamento já pode ser realizado no mesmo momento do exame.

Videohisteroscopia – Exame realizado por meio de uma micro câmera que avalia o interior do útero, indicado para paciente com falhas em tratamentos anteriores, história de abortamento, ou quando existem dúvidas sobre a cavidade uterina pelo exame de ultrassonografia.

Legislação

Não existe ainda uma lei específica que regulamenta a utilização de técnicas de reprodução assistida no Brasil. As clínicas de reprodução humana seguem as determinações criadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

A Fertilizare Medicina Reprodutiva respeita e obedece essas normativas desde o início de seu funcionamento, afirmando seu compromisso com o bem estar e com a garantia da qualidade do atendimento aos pacientes e dos serviços oferecidos.

Os últimos documentos publicados por essas entidades estão citados baixo:

• RDC 50/2002 da ANVISA (Regulamento Técnico para Planejamento, Programacão, Elaboracão e Avaliacão de Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde)

• RDC 23/2011 da ANVISA (Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos)

• RDC 72/2016 da ANVISA

• Resolução CFM 1931/2009 (Código de Ética Médica)

• Resolução CFM 2168/2017 (Normas Éticas para a Utilização das Técnicas de Reprodução Assistida)

Dúvidas frequentes

A forma que foi realizada a sua cirurgia é fundamental para saber se é possível realizar a reversão da ligadura. Quando não há possibilidade de cirurgia de reversão, é indicada a fertilização in vitro (FIV).

Existe uma cirurgia que desfaz a vasectomia, mas sabe-se que quanto mais tempo foi realizada a vasectomia pior é o resultado da cirurgia de reconstrução para restaurar a fertilidade. Reversões com  menos de 3 anos a chance de gravidez é 75%, com mais de 14 anos de 30%. O procedimento é complexo, realizado por urologistas com experiência em reprodução humana.  Os convênios não são obrigados a pagar este tipo de cirurgia.

A inseminação intrauterina é um procedimento bem mais simples que a Fertilização in Vitro. Enquanto a Fertilização in Vitro é um procedimento mais complexo, com doses altas de medicações hormonais e procedimento invasivo feito no centro cirúrgico, a Inseminação utiliza medicações mais fracas e pode ser realizada em consultórios. As taxas de sucesso da Inseminação são mais discretas que a Fertilização in Vitro, considerada a técnica de tratamento infertilidade mais avançado.

Não, o processo de doação de óvulos e sêmen necessita rigorosamente de ser feito sob sigilo da identidade tanto da doadora como da receptora.

Sim, respeitando algumas exigências a respeito da utilização de útero de substituição, como por exemplo a idade de quem empresta o útero que não pode superar os 50 anos.

Não há um limite específico para congelar óvulos. Sabe-se que quanto mais nova melhores são as chances de se obter uma boa quantidade e qualidade dos óvulos. O ideal é que o congelamento seja feito até uma idade de 38 anos.

A quantidade ideal de óvulos congelados irá depender de vários fatores próprios de cada caso. A idade da paciente, como também o motivo que a fez optar pelo congelamento de óvulos influenciam na quantidade de óvulos considerada ideal a ser congelada.

Ao contrário de embriões, quando já houve a fecundação, óvulos e espermatozoides podem ser descartados sem dificuldades. Outra opção de destino para os óvulos congelados é a doação para mulheres que tem baixa quantidade ou baixa qualidade dos óvulos.

O uso de pílula anticoncepcional não prejudica a fertilidade, isto é um mito. A grande maioria das pílulas quando são suspensas faz com que o ciclo ovulatório volte a funcionar normalmente no mês seguinte.

Infelizmente sim, por isso é tão importante o casal se preparar também emocionalmente para a gravidez. Algumas medicações e um acompanhamento psicológico podem ajudar em muitos casos.

Isto não é totalmente verdade, ocorre é que existe uma chance maior de gestações gemelares quando se realiza a fertilização, e a gestação de gêmeos aumenta a chance de um bebê prematuro. Quando a fertilização resultar em uma gestação única não existe maior probabilidade de prematuridade.

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